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Pronto-socorro ou pediatra: a quem recorrer?


pronto-socorro ou pediatra: a quem recorrer?
Especialista explica qual a melhor alternativa para pais e filhos
Quando as crianças ficam doentes, muitos pais procuram imediatamente um pronto-socorro, mesmo para aqueles casos menos urgentes, preferindo o hospital a marcar uma consulta com um pediatra. Mas será que essa é a melhor opção? Segundo a pediatra da Medcenter dra. Andrea Gutman, eles buscam o atendimento hospitalar pela praticidade, ansiedade e até pela falta de tempo de entrar em contato com o profissional para marcar uma consulta. “Um atrativo muito grande é o fato de as emergências funcionarem 24 horas por dia. Essa facilidade acaba fazendo com que cada vez mais pessoas busquem esse serviço, incluindo aqueles pacientes que poderiam esperar, tranquilamente, uma consulta com seu médico de confiança”, argumenta a especialista.
Andrea aponta ainda que esse grande fluxo de pessoas nos prontos-socorros também é um ponto desfavorável, tendo em vista que o volume de atendimento é alto e, consequentemente, a espera também. Um dos grandes problemas da procura desnecessária pelos serviços de emergência está na superlotação e na sobrecarga das equipes assistenciais, o que acaba impactando nos casos que realmente são de urgência.
“Os serviços de emergência são locais dedicados ao atendimento urgente, quando há de fato risco de morte ou complicações, o que requer o ato médico imediato. Em casos menos graves, é aconselhável que os pais entrem em contato com o pediatra que acompanha o filho para uma orientação mais imediata ou para agendarem uma consulta”, explica a médica.
O benefício de aguardar a consulta ambulatorial também está em ser atendido pelo profissional que já acompanha a criança e conhece o histórico de saúde do paciente, trazendo mais conforto para os pais. “Pediatras estão acostumados a receber ligações inesperadas, por isso é importante escolher bem o médico, que deve ser um profissional com disponibilidade. Na maior parte dos casos, é possível resolver a questão nesse primeiro contato com o pediatra, após seguir sua orientação. Caso contrário, aguardar e agendar uma consulta é a melhor opção”, comenta a pediatra Andrea Gutman.
A médica levanta ainda outro inconveniente de ter o pronto-socorro como primeira opção: o risco de contaminação. “Os pequenos ficam expostos a vírus e bactérias que circulam no ambiente hospitalar, e permanecer ali aumenta o perigo de contágio”, reforça.
De acordo com a médica, o serviço de emergência só deve ser buscado em casos realmente graves, quando os pais observam prostração da criança, febre persistente, vômitos sequenciais, falta de ar, mudanças de comportamento do recém-nascido, como de temperatura, aceitação alimentar, diurese, evacuação.

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